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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Caneta e Papel

"Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser."
Santo Agostinho
Frase espetacular de Agostinho, que carregava a experiência de alguém que conheceu algo maior que a sua própria capacidade cognitiva de criar realidades para diminuir a avassaladora sensação de vazio o incompletude da alma. Pensamento que expressa a confiança em algo além que si próprio, de uma realidade que vai além do que os olhos podem ver, do que os ouvidos podem ouvir ou a boca pode falar. A fé que Agostinho expressa não era uma fé infantilizada por um simples desejo de troca e amortização de estado de físico, moral, financeiro ou sobre sua saúde. Sua fé era baseada numa verdade que sempre existiu, que vai além da religião ou da leitura e interpretação que vem de dentro para fora, ao em vez de fora para dentro. Ele ouvia a Palavra e não tentava traduzi-la conforme a sua experiencia de vida. Logo qualquer conhecimento obtido por meio dos sentidos não deve sair de dentro para fora, com um pré julgamento, mas precisamos ter os sentidos puros para ver e ouvir além do que as religiões e culturas tem como plano de fundo. É preciso de sinceridade e pureza para ouvir a Voz do Verbo Vivo e não se traduzir pelas próprias angustias e desejos. Nossa grande dificuldade nos dias atuais é de deixar o Altor da vida com a caneta e papel em suas mãos. Queremos sempre inferir informações e desviar a historia conforme nossa vontade, temos fé até o ponto que podemos controlar. Pegamos a folha em branco, escrevemos, e depois pedimos para Deus vir colorir porque já rabiscamos tudo. Nossa dificuldade é querer ser escritores ou interpretes de coisas além de nós, quando deveria se apenas confiar.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Ciclos e Subversões

É interessante pensar no quadro atual do cristianismo do século 21, passada várias reformas, avivamentos e perseguições.
 Entendesse que o tempo traz muitas mudanças as culturas, onde as gerações desenvolvem novos estilos de vida, exemplo significativo foi a mudança de perseguidos a "religião" predominante no III século, quando os cristãos eram enjaulados, apedrejados, mortos nas arenas de gladiadores ou jogados aos leões. Essa situação é subvertida com o edito de Milão de Constantino, mais tarde com Teodósio o cristianismo é proclamado religião do Estado.
 Essa subversão torna o cristianismo de perseguido a perseguidor. O Império obriga a todos seguirem a sua religião, isso traz consigo um preço, com a fusão de vários outros dogmas e ritos a religião do estado.
 Pode se perceber que do primeiro século ao terceiro ouve vários fatores influentes na transformação da sã doutrina deixada por Cristo.
 Mas como será que ela se apresenta nos dias atuais? Inevitavelmente vemos o mesmo ciclo que já previa Paulo, Pedro, João e o próprio Cristo.
Vemos coisas como falsos mestres, amantes de si mesmos citados em 2 Timóteo 4:3, vemos falsos discípulos e comunidades que amoldam se a cultura, política e conceitos desta época, ao contrário do que está sendo pedido em Romanos 12:2, Vemos multidões que preferem "marchar" em direção aos palcos e gloria ao invés de ser aos pobres e aflitos. Vemos muitas 'bênçãos, milagres, falar em línguas, shows gospeis, luzes, câmeras, e quase nada do fruto do espirito, profetas que tem visões mas não sabem tratar sua própria família com amor e graça.
 A realidade do hoje, se resume ao mundo "GOSPEL", ao evangelho fácil de trocas e barganhas com deus, deus que aliás se encontra dentro dos maiores templos, evidencia se nos canais de TV, e na fé daqueles que acham que dar bens garante uma vida prospera aqui na terra. 
  A verdade é que veem tudo aquilo que a bíblia já afirmava, mas esquecem que a Porta é estreita, que para se ter Vida é necessário negar tudo, inclusive a si mesmo e tomar a cruz dia a pós dia, ser o menor, servir, ir para o fim da fila, este é o contexto dos remanescentes que ainda existem no meio desta bagunça toda.